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10/03/08
Porque acreditamos em Deus?
Um grupo de cientistas da Universidade de Oxford, Reino Unido, vai gastar dois milhões e meio de euros para descobrir por que é que as pessoas acreditam em Deus
Os investigadores do Centro Ian Ramsey para a Ciência e Religião e do Centro de Antropologia e da Mente, em Oxford (Reino Unido), vão desenvolver uma «abordagem científica ao porquê de se acreditar em Deus e a outros assuntos em torno da natureza e da origem da crença religiosa», explicaram na edição de hoje do jornal The Times.
Os investigadores do Centro Ian Ramsey para a Ciência e Religião e do Centro de Antropologia e da Mente, em Oxford (Reino Unido), vão desenvolver uma «abordagem científica ao porquê de se acreditar em Deus e a outros assuntos em torno da natureza e da origem da crença religiosa», explicaram na edição de hoje do jornal The Times.
Os cientistas não tentarão responder sobre se Deus existe ou não: eles vão investigar se a crença em Deus foi uma vantagem que contribuiu para a sobrevivência e evolução da espécie humana, ou, ao contrário, se a fé é, tal como outras características do Homem, um produto dessa evolução.
«Estamos interessados em explorar exactamente de que forma a crença em Deus é um fenómeno natural [na espécie humana]. Achamos que há mais de natural do que muitas pessoas supõem», adiantou o psicólogo Justin Barret.
O cientista compara os crentes a crianças de três anos de idade, que «assumem que os adultos sabem praticamente tudo o que há para saber».
Justin Barret, que é cristão, explicou que a tendência das crianças para acreditar na omnisciência dos outros, que é necessária para permitir que os seres humanos socializem e cooperem, é atenuada pela experiência ao longo do crescimento, mas continua no que diz respeito à crença em Deus.
Justin Barret, que é cristão, explicou que a tendência das crianças para acreditar na omnisciência dos outros, que é necessária para permitir que os seres humanos socializem e cooperem, é atenuada pela experiência ao longo do crescimento, mas continua no que diz respeito à crença em Deus.
«Geralmente ela continua na vida adulta», afirmou o investigador britânico, rematando: acreditar «é fácil, é intuitivo, é natural».
O estudo vai também tentar demonstrar se a crença na vida depois da morte é algo que tem de ser ensinado ou se é uma característica inata ao Homem, produto da selecção natural, tal como procurará investigar outras questões, por exemplo se os conflitos religiosos são inerentes à natureza humana.
Os cientistas vão relacionar a religião com a biologia evolutiva, recorrendo ainda a outras disciplinas científicas ligadas à mente, da neurociência à linguística.
Escrito por Diario Digital de 19.02.08
10 conselhos para o caminho
10 conselhos para o caminho de quarenta dias. Um caminho de vivência pessoal que somos convidados a trilhar.
1-Reza, todas as manhãs, o Pai Nosso.
2-Procura no evangelho de domingo uma pequena frase que possas meditar durante a semana.
1-Reza, todas as manhãs, o Pai Nosso.
2-Procura no evangelho de domingo uma pequena frase que possas meditar durante a semana.
3-Cada vez que comprares algo de que não precises para viver – um artigo de luxo – dá qualquer coisa aos pobres ou a uma obra. Oferece-lhes uma pequena percentagem: o supérfluo exige ser partilhado.
4-Faz, todos os dias, algo de bom por alguém, não esperando que ele ou ela to peça.
5-Quando alguém te dirigir uma palavra desagradável, não te imagines a responder logo da mesma moeda: assim cais na engrenagem e não restabeleces o equilíbrio. em vez disso, cala-te um minuto e a roda parará.
6-Se não nada encontrares passado um quarto de hora de "zapping", desliga a TV e pega num livro. Ou fala com os que convivem contigo: vale bem mais "zapar" entre criaturas humanas, e nem é preciso telecomando.
7-Durante a quaresma, levanta-te todos os dias da mesa com um bocadinho de fome. Os dietistas são ainda mais severos, exigindo-o todo o ano. Uma em cada três pessoas sofre de obesidade.
8-"Per-doar" é o superlativo de doar.
9-Já muitas vezes prometeste telefonar ou visitar alguém. Então, não o adies mais tempo.
10-Não te deixes prender sempre aos anúncios de descontos. Há preços efectivamente 30% mais baratos, mas o teu guarda-roupa está a abarrotar a talvez mais de 30%
Escrito por Card. Godfried Daneels
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